sexta-feira, 22 de maio de 2009

Magnificat

“Maria disse, então:
«A minha alma glorifica o Senhor e o meu Espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva. De hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas. Santo é o Seu nome.
A Sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que o temem. Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel seu servo, lembrado da sua misericórdia como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência, para sempre.»
Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois regressou a sua casa.” (Lc 1, 46-56)

Neste mês tão dedicado a Maria, deixo o convite à reflexão no exemplo da mãe do Senhor, e nossa mãe, nas nossas vidas.
Estaremos realmente disponíveis para dar Graças a Deus pelas maravilhas que Ele opera em nós? Ou limitamo-nos a seguir uma existência tranquila, que não exija um compromisso para connosco, com os outros e com Deus?
Maria mostra-nos a sua fidelidade a Deus ao dizer sim nas circunstâncias mais complicadas… Não seguiu aquele que seria o caminho mais fácil aos olhos dos homens, mas dispôs-se a cumprir a vontade do Senhor. O Magnificat revela-nos a mais pura gratidão a Deus pela dádiva por Ele concedida a Maria.
Nas dificuldades do nosso dia-a-dia será que somos capazes de enfrentar a adversidade e aprender com ela? Ou resignamo-nos ao sofrimento e à angústia sem procurar ou dar espaço ao apoio de Deus? E quando temos em nós uma profunda alegria, será que nos lembramos de dar graças?
Procuremos ter um coração agradecido e aberto à Palavra, confiante na misericórdia do Senhor e, seguindo o exemplo de Maria, a Senhora das Maravilhas, tenhamos a coragem de ouvir realmente a Deus.

JJ