sexta-feira, 12 de junho de 2009

Comunicar

Comunicar: do infinitivo latino communicare . dar conhecimento sobre algo; dar a outro, transmitir; estar conectado.
Amigos, convido-vos a pensar no modo como comunicamos com os outros e na utilização que, enquanto católicos, fazemos dos “novos” meios de comunicação.
Deixo-vos um excerto da mensagem do Papa Bento XVI para o 43º dia mundial das Comunicações Sociais, particularmente dirigido aos jovens.

“Caríssimos, senti-vos comprometidos a introduzir na cultura deste novo ambiente comunicador e informativo os valores sobre os quais assenta a vossa vida. Nos primeiros tempos da Igreja, os Apóstolos e os seus discípulos levaram a Boa Nova de Jesus ao mundo greco-romano: como então a evangelização, para ser frutuosa, requereu uma atenta compreensão da cultura e dos costumes daqueles povos pagãos com o intuito de tocar as suas mentes e corações, assim agora o anúncio de Cristo no mundo das novas tecnologias supõe um conhecimento profundo das mesmas para se chegar a uma sua conveniente utilização. A vós, jovens, que vos encontrais quase espontaneamente em sintonia com estes novos meios de comunicação, compete de modo particular a tarefa da evangelização deste «continente digital». Sabei assumir com entusiasmo o anúncio do Evangelho aos vossos coetâneos! Conheceis os seus medos e as suas esperanças, os seus entusiasmos e as suas desilusões: o dom mais precioso que lhes podeis oferecer é partilhar com eles a «boa nova» de um Deus que Se fez homem, sofreu, morreu e ressuscitou para salvar a humanidade. O coração humano anseia por um mundo onde reine o amor, onde os dons sejam compartilhados, onde se construa a unidade, onde a liberdade encontre o seu significado na verdade e onde a identidade de cada um se realize numa respeitosa comunhão. A estas expectativas pode dar resposta a fé: sede os seus arautos! Sabei que o Papa vos acompanha com a sua oração e a sua bênção.”

Será que fazemos um correcto uso e aproveitamento dos meios que temos à nossa disposição? Ou usamo-los como forma de comodismo, e em vez de transmitir ou de estarmos conectados ao outro e a Cristo, acabamos por nos afastar para um mundo à parte?
Não poderemos aproveitar a Internet como meio de fazer chegar os outros e nós próprios até Cristo?
S. Marcos descreve-nos, no Evangelho, a cura do paralítico que foi conduzido até Jesus por quatro amigos( Mc 2, 3-5). Seremos nós capazes de conduzir os nossos amigos e a nós próprios até Cristo? Fazemos realmente algo por esse propósito?
Fica o desafio…

JJ

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Ícone de São Paulo e Chama Vocacional na nossa Paróquia


6 de Junho, Sábado, às 15 horas
Centro Paroquial de Tremês
Encontro de Grupos de São Paulo

7 de Junho, Domingo
Igreja Paroquial de Tremês – 18h
Acolhimento ao Ícone de São Paulo

Santos – 21.30h (Capela)

8 de Junho, Segunda-feira
Outeiro de Alfazema – 15h (Capela)
Sinterra – 18h (Capela)
Arneiro de Tremês – 21.30h (Capela)

9 de Junho, Terça-feira
Bairro Dona Constança – 18h (Capela)

Tremês – 21h - Procissão
(concentração junto à Tremês Pneus)

- 21.30h – Vigília de Oração
na Igreja Paroquial de Tremês
(para toda a Paróquia)

quarta-feira, 3 de junho de 2009

A nossa Fé...

“ Ser crente como a maioria o é, é fácil; basta que digas que crês em Deus, mas mais nada.
Ser crente e cumprir é fácil; basta que vás à missa ou mesmo que estejas no grupo cristão. Além disso, ficas com a consciência tranquila ao pensar que estás a fazer algo…
Mas, ser crente e viver a fé dia-a-dia em profundidade, quer dizer, à luz do Evangelho, fiel ao que Deus te pede…
Dado que nos agrada mais o cómodo, o que não nos complica demasiado a vida, é fácil crer numa fé morna, nem quente, nem fria; uma fé que não me leva a crer em clima cristão; uma fé que se fica por ir à missa e já está; uma fé que, em definitivo, mais do que convencer, deixa indiferentes os que passam ao nosso lado.
Sem embargo, a fé não é coisa que embarace nem que dê dores de cabeça. Quando se vive assim não é fé. Será outra coisa, pois a fé é um dom do Espírito Santo que ao tornar-se vida, te renova por dentro e te enche de alegria, ao mesmo tempo que pede mais, não por obrigação, mas por uma necessidade irresistível de estar em sintonia com Deus.”

Pedro Muñoz Peñas, in Orar com Deus

Proponho que meditem neste texto…
Será que a nossa vivência cristã está realmente a ser levada a sério? Ou temos uma fé morna? O que é que muda na nossa vida e na dos que nos rodeiam pelo facto de sermos cristãos?
A nossa fé deve ser fonte de confiança por nos sabermos amados por Deus! E há que não deixar abalar essa confiança, independentemente das dificuldades com que nos deparamos. Nem sempre o estudo é fácil, a relação com os colegas de trabalho ou com a família não é um mar de rosas… Mas para quê pôr em causa o Amor de Deus por nós quando nos sentimos mais aflitos?
Os caminhos de Senhor nem sempre são fáceis. Porém, o caminho do próprio Cristo foi cheio de tribulações e Ele não deixou de confiar no Pai. Pelo contrário, entregou o Seu Espírito ao Pai por amor ao Seu povo.
Pensemos em que terreno estamos a edificar a nossa fé… Em terreno consistente ou em terreno arenoso, que facilmente desaba? Sabemos realmente retribuir o Amor que nos é dado?
Tenhamos a coragem e a confiança de dizer: “Creio Senhor, aumenta a minha fé!”

JJ