quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

ORAÇÃO...

Olá amigos!
Após esta ausência de posts no blog durante uns tempitos, estamos de volta para (re)pensar a nossa vida e a nossa vivência enquanto cristãos neste tempo de preparação do Natal do Senhor.
E porque a nossa vida sem oração não tem orientação aqui fica um excerto do Evangelho de S.Lucas para reflexão.

«”Digo-vos, pois: Pedi e ser-vos-á dado; procurai e achareis; batei e abrir-se-vos-á; porque todo aquele que pede, recebe; quem procura, encontra, e ao que bate, abrir-se-á.
Qual o pai de entre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma serpente? Ou, se lhe pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Pois se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo àqueles que Lho pedem!”» Lc 11, 9-13

Na nossa vida há que ter bem presente a ESPERANÇA que a Fé no Senhor, nosso Deus, nos transmite. Essa esperança está bem presente e é-nos transmitida através da oração, do diálogo (e não monólogo) com o Senhor. Não se trata de “pedinchar” ou de nos lembrarmos de Deus apenas quando estamos atrapalhados. Trata-se de colocar n`Ele a nossa CONFIANÇA, a nossa ORAÇÃO, a nossa vida… Nunca esperando que Ele faça as coisas por nós, mas acreditando que as faz connosco, como costuma dizer um amigo aqui do blog. Tenhamos Fé, pois Jesus caminha realmente connosco, e tal facto revela-se nas coisas mais simples do nosso dia-a-dia.
Neste Natal ofereçamos a nossa oração ao Senhor que se faz Menino e vem trazer a Sua Paz e o Seu Amor ao nosso coração.

Feliz e Santo Natal!!!


JJ

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Comunicar

Comunicar: do infinitivo latino communicare . dar conhecimento sobre algo; dar a outro, transmitir; estar conectado.
Amigos, convido-vos a pensar no modo como comunicamos com os outros e na utilização que, enquanto católicos, fazemos dos “novos” meios de comunicação.
Deixo-vos um excerto da mensagem do Papa Bento XVI para o 43º dia mundial das Comunicações Sociais, particularmente dirigido aos jovens.

“Caríssimos, senti-vos comprometidos a introduzir na cultura deste novo ambiente comunicador e informativo os valores sobre os quais assenta a vossa vida. Nos primeiros tempos da Igreja, os Apóstolos e os seus discípulos levaram a Boa Nova de Jesus ao mundo greco-romano: como então a evangelização, para ser frutuosa, requereu uma atenta compreensão da cultura e dos costumes daqueles povos pagãos com o intuito de tocar as suas mentes e corações, assim agora o anúncio de Cristo no mundo das novas tecnologias supõe um conhecimento profundo das mesmas para se chegar a uma sua conveniente utilização. A vós, jovens, que vos encontrais quase espontaneamente em sintonia com estes novos meios de comunicação, compete de modo particular a tarefa da evangelização deste «continente digital». Sabei assumir com entusiasmo o anúncio do Evangelho aos vossos coetâneos! Conheceis os seus medos e as suas esperanças, os seus entusiasmos e as suas desilusões: o dom mais precioso que lhes podeis oferecer é partilhar com eles a «boa nova» de um Deus que Se fez homem, sofreu, morreu e ressuscitou para salvar a humanidade. O coração humano anseia por um mundo onde reine o amor, onde os dons sejam compartilhados, onde se construa a unidade, onde a liberdade encontre o seu significado na verdade e onde a identidade de cada um se realize numa respeitosa comunhão. A estas expectativas pode dar resposta a fé: sede os seus arautos! Sabei que o Papa vos acompanha com a sua oração e a sua bênção.”

Será que fazemos um correcto uso e aproveitamento dos meios que temos à nossa disposição? Ou usamo-los como forma de comodismo, e em vez de transmitir ou de estarmos conectados ao outro e a Cristo, acabamos por nos afastar para um mundo à parte?
Não poderemos aproveitar a Internet como meio de fazer chegar os outros e nós próprios até Cristo?
S. Marcos descreve-nos, no Evangelho, a cura do paralítico que foi conduzido até Jesus por quatro amigos( Mc 2, 3-5). Seremos nós capazes de conduzir os nossos amigos e a nós próprios até Cristo? Fazemos realmente algo por esse propósito?
Fica o desafio…

JJ

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Ícone de São Paulo e Chama Vocacional na nossa Paróquia


6 de Junho, Sábado, às 15 horas
Centro Paroquial de Tremês
Encontro de Grupos de São Paulo

7 de Junho, Domingo
Igreja Paroquial de Tremês – 18h
Acolhimento ao Ícone de São Paulo

Santos – 21.30h (Capela)

8 de Junho, Segunda-feira
Outeiro de Alfazema – 15h (Capela)
Sinterra – 18h (Capela)
Arneiro de Tremês – 21.30h (Capela)

9 de Junho, Terça-feira
Bairro Dona Constança – 18h (Capela)

Tremês – 21h - Procissão
(concentração junto à Tremês Pneus)

- 21.30h – Vigília de Oração
na Igreja Paroquial de Tremês
(para toda a Paróquia)

quarta-feira, 3 de junho de 2009

A nossa Fé...

“ Ser crente como a maioria o é, é fácil; basta que digas que crês em Deus, mas mais nada.
Ser crente e cumprir é fácil; basta que vás à missa ou mesmo que estejas no grupo cristão. Além disso, ficas com a consciência tranquila ao pensar que estás a fazer algo…
Mas, ser crente e viver a fé dia-a-dia em profundidade, quer dizer, à luz do Evangelho, fiel ao que Deus te pede…
Dado que nos agrada mais o cómodo, o que não nos complica demasiado a vida, é fácil crer numa fé morna, nem quente, nem fria; uma fé que não me leva a crer em clima cristão; uma fé que se fica por ir à missa e já está; uma fé que, em definitivo, mais do que convencer, deixa indiferentes os que passam ao nosso lado.
Sem embargo, a fé não é coisa que embarace nem que dê dores de cabeça. Quando se vive assim não é fé. Será outra coisa, pois a fé é um dom do Espírito Santo que ao tornar-se vida, te renova por dentro e te enche de alegria, ao mesmo tempo que pede mais, não por obrigação, mas por uma necessidade irresistível de estar em sintonia com Deus.”

Pedro Muñoz Peñas, in Orar com Deus

Proponho que meditem neste texto…
Será que a nossa vivência cristã está realmente a ser levada a sério? Ou temos uma fé morna? O que é que muda na nossa vida e na dos que nos rodeiam pelo facto de sermos cristãos?
A nossa fé deve ser fonte de confiança por nos sabermos amados por Deus! E há que não deixar abalar essa confiança, independentemente das dificuldades com que nos deparamos. Nem sempre o estudo é fácil, a relação com os colegas de trabalho ou com a família não é um mar de rosas… Mas para quê pôr em causa o Amor de Deus por nós quando nos sentimos mais aflitos?
Os caminhos de Senhor nem sempre são fáceis. Porém, o caminho do próprio Cristo foi cheio de tribulações e Ele não deixou de confiar no Pai. Pelo contrário, entregou o Seu Espírito ao Pai por amor ao Seu povo.
Pensemos em que terreno estamos a edificar a nossa fé… Em terreno consistente ou em terreno arenoso, que facilmente desaba? Sabemos realmente retribuir o Amor que nos é dado?
Tenhamos a coragem e a confiança de dizer: “Creio Senhor, aumenta a minha fé!”

JJ

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Magnificat

“Maria disse, então:
«A minha alma glorifica o Senhor e o meu Espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva. De hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas. Santo é o Seu nome.
A Sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que o temem. Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel seu servo, lembrado da sua misericórdia como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência, para sempre.»
Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois regressou a sua casa.” (Lc 1, 46-56)

Neste mês tão dedicado a Maria, deixo o convite à reflexão no exemplo da mãe do Senhor, e nossa mãe, nas nossas vidas.
Estaremos realmente disponíveis para dar Graças a Deus pelas maravilhas que Ele opera em nós? Ou limitamo-nos a seguir uma existência tranquila, que não exija um compromisso para connosco, com os outros e com Deus?
Maria mostra-nos a sua fidelidade a Deus ao dizer sim nas circunstâncias mais complicadas… Não seguiu aquele que seria o caminho mais fácil aos olhos dos homens, mas dispôs-se a cumprir a vontade do Senhor. O Magnificat revela-nos a mais pura gratidão a Deus pela dádiva por Ele concedida a Maria.
Nas dificuldades do nosso dia-a-dia será que somos capazes de enfrentar a adversidade e aprender com ela? Ou resignamo-nos ao sofrimento e à angústia sem procurar ou dar espaço ao apoio de Deus? E quando temos em nós uma profunda alegria, será que nos lembramos de dar graças?
Procuremos ter um coração agradecido e aberto à Palavra, confiante na misericórdia do Senhor e, seguindo o exemplo de Maria, a Senhora das Maravilhas, tenhamos a coragem de ouvir realmente a Deus.

JJ

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Nós somos a Igreja Católica!

Olá amigos.
Convido-vos a pensar o que é a Igreja Católica.
convido-vos a pensar que Igreja somos nós.
Antes de todas as críticas, de apontar o dedo a tudo, o que significa pertencer à Igreja Católica?
Hoje em dia assistimos a um facto: o mundo gosta de Deus, mas não gosta da Igreja.
Do que é que o mundo não gosta da Igreja? Do que é que nós não gostamos na Igreja?
Mas vamos ser mais positivos... Naquilo que é a Igreja não haverá tanta coisa válida e necessária para o mundo?
Procuremos redescobrir a Igreja e a sua missão.
Sem indiferença mas comprometidos.
Sem mentiras mas com a verdade de Deus.
Sem apatia mas com entusiasmo de sermos discípulos de Cristo.
Aproximar Deus das pessoas e as pessoas de Deus: esta foi a missão de Jesus Cristo. Esta é a missão da Igreja.
Esta é a TUA missão enquanto rosto de Cristo no mundo.
Aceitas?

Clica no título deste post...
PR

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Sei em quem pus a minha confiança (2 Tim 1, 12)

Fishers of Men





É o tema da semana das vocações deste ano. um video para nos ajudar a pensar na vocação.
PR

As três tendas

Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e seu irmão João, e levou-os, só a eles, a um alto monte. Transfigurou-se diante deles: o seu rosto resplandeceu como o Sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. Nisto, apareceram Moisés e Elias a conversar com Ele. Tomando a palavra, Pedro disse a Jesus: «Senhor, é bom estarmos aqui; se quiseres, farei aqui três tendas: uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias.» Ainda ele estava a falar, quando uma nuvem luminosa os cobriu com a sua sombra, e uma voz dizia da nuvem: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus todo o meu agrado. Escutai-o.» Ao ouvirem isto, os discípulos caíram com a face por terra, muito assustados. Aproximando-se deles, Jesus tocou-lhes, dizendo: «Levantai-vos e não tenhais medo.» Erguendo os olhos, os discípulos apenas viram Jesus e mais ninguém. Enquanto desciam do monte, Jesus ordenou-lhes: «Não conteis a ninguém o que acabastes de ver, até que o Filho do Homem ressuscite dos mortos.» (Mateus 17, 1-9)

Proponho que meditem bem nas frases destacadas no texto. Jesus ressuscitou. Podemos e devemos contar a toda a gente as maravilhas que Ele faz na nossa vida, a sua vitória em nós sobre o pecado e a morte. Mas só o conseguimos fazer se antes obedecermos à ordem do Pai: Escutai Jesus, o Filho muito amado pelo Pai. o Filho que nos faz filhos, o Filho que nos revela o Pai e o amor que Ele tem por cada um de nós e que nos convida a experimentar na nossa vida.
Mas será que nós nos sentimos desafiados para essa missão? Não é muito melhor ficar no cimo do monte dentro das tendas onde nos sentimos consoladinhos?
Fazemos ao longo da vida algumas experiências fortes da presença de Deus em nós. E o que é que nós fazemos com isso? Como pomos a render esse dom?
Com a apatia e o desleixo da nossa vida cristã? Colocando Deus nos últimos lugares das prioridades de vida?
Então, pobre missão a nossa... Pobre Igreja que não anda para a frente porque lhe travamos o caminho...

PR

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Deus é amor

O primeiro texto que propomos para a reflexão e partilha tem a ver o núcleo da nossa fé. Não podia ser de outra maneira.
O que é ser cristão? Que influência é que isso tem na minha vida? Quem é Jesus para mim? Como é que a fé em Cristo transforma a minha relação com os outros?
São perguntas a que todos os cristãos precisam de responder para encontrarem as “razões da nossa esperança” (cf. 1Pe 3,15).
Meditemos nisto com a ajuda do Papa Bento XVI. Vamos ler o n.º1 da Encíclica “Deus é amor”. Não se trata de uma visão romântica da vida mas daquilo que é o centro da nossa fé: o amor de Deus por nós que se manifesta no amor que vivemos com os outros.
Meus amigos, é a força do amor que transforma o mundo! E as consequências de uma vida fundada no amor de Deus manifestam-se na forma como olhamos os outros, no matrimónio e na família, nas responsabilidades do trabalho e do estudo, na forma como construímos a nossa comunidade cristã.
Fica o desafio. Meditemos nisto.

«Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele» (1 Jo 4, 16). Estas palavras da I Carta de S. João exprimem, com singular clareza, aquilo que constitui o centro da fé cristã: a imagem cristã de Deus e também a consequente imagem do homem e do seu caminho. Além disso, no mesmo versículo, João oferece-nos, por assim dizer, uma fórmula sintética da existência cristã: «Nós reconhecemos o amor que Deus nos tem e acreditámos nele».
Nós cremos no amor de Deus — deste modo pode o cristão exprimir a opção fundamental da sua vida. Não se começa a ser cristão, por uma decisão ética ou uma grande ideia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, um rumo decisivo. No seu Evangelho, João tinha expressado este acontecimento com as palavras seguintes: «Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu o seu Filho único para que todo o que n’Ele crer (...) tenha a vida eterna» (3, 16). Com a centralidade do amor, a fé cristã assumiu o núcleo da fé de Israel e, ao mesmo tempo, deu a este núcleo uma nova profundidade e amplitude. O crente israelita, de facto, reza todos os dias com as palavras do Livro do Deuteronómio, nas quais sabe que está contido o centro da sua existência: «Escuta, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor! Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças» (6, 4-5). Jesus uniu — fazendo deles um único preceito — o mandamento do amor a Deus com o do amor ao próximo, contido no Livro do Levítico: «Amarás o teu próximo como a ti mesmo» (19, 18; cf. Mc 12, 29-31). Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4, 10), agora o amor já não é apenas um «mandamento», mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro.
Num mundo em que ao nome de Deus se associa às vezes a vingança ou mesmo o dever do ódio e da violência, esta é uma mensagem de grande actualidade e de significado muito concreto. Por isso, na minha primeira Encíclica, desejo falar do amor com que Deus nos cumula e que devemos comunicar aos outros». (Deus caritas est, 1)

PR

Boas vindas

Boas vindas

A paz esteja convosco.
Saudamos todos aqueles que visitam o nosso blog.
Somos o Grupo de Jovens “Louva-a-Deus” da paróquia de São Tiago Maior de Tremês, da Diocese de Santarém.
A atitude de louvor nasce da gratidão pelas maravilhas que Deus vai fazendo nas nossas vidas. Na descoberta de Cristo queremos fazer deste espaço uma oportunidade de reflexão, partilha, formação e informação do nosso Grupo de Jovens, da nossa Paróquia, da Igreja diocesana e universal.
Acreditamos que Cristo nos oferece um rumo para a nossa vida. E queremos corresponder a essa oferta de amor sendo cristãos conscientes e coerentes na aventura da Igreja e na ousadia do amor. É isso que nos move! É isso que queremos anunciar!
Façamos deste espaço uma oportunidade para edificarmos uma paróquia e uma Igreja cada vez mais ao jeito de Jesus Cristo. Com o contributo de todos, também nós nos sentiremos mais entusiasmados nesta nossa missão de crescer na fé e de anunciarmos com as nossas vidas de que Jesus Cristo é um caminho válido para a dignidade e felicidade dos homens e mulheres do nosso tempo.
Que o Espírito Santo nos conduza neste objectivo.

PR